sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Aviso: Texto com direitos autorais =p, e no fim..interatividade!
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Ele...Ela...
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Um dia ele saiu mais cedo de casa e não conseguiu o que esperava: chegar mais cedo a seu destino.
Do outro lado da cidade ela saia mais tarde e conseguiu não chegar atrasada em seu encontro.
Os dois se encontraram de repente, assim, por acaso, na esquina em que ele não costumava passar, mas desceu por ter pegado o ônibus errado.
Ela o viu e já se encantou, ele estava comprando cachorro quente na barraca do barbudo que ela detestava.
Ele percebeu o olhar e falou com ela, coisa que não faria em um dia normal, pois não era muito de falar com estranhos e principalmente estranhas, mulheres às vezes metem medo.
Ela se encantou com seu jeito tímido, o que era esperado pois adorava homens frágeis que a faziam sentir-se por cima.
Os dois resolveram conversar, faltaram aos compromissos, ele nunca faltara a nenhum antes de conhecê-la.
Ela adorou a possibilidade de não chegar a tempo para mais uma consulta com o terapeuta mala que a fazia sentir-se mais aliviada e livre de suas dores, medos e anseios.
Durante um tempo falaram sobre banalidades, afinal, dois estranhos numa praça não tem muito que conversar, ele pensou.
Queria perguntar o seu nome, idade e telefone, mas ele correria, homens são assim, afirmou ela em pensamento.
Beto, disse ele como que por impulso, meu nome é Beto e tenho 25 anos.
Ela não disse nada e apenas sorriu, odiava o nome Beto e ele era dois anos mais novo, detestava homens mais novos.
O seu...deixa que eu adivinho, é Clara e parece ter 27 anos, disse ele orgulhoso da expressão de susto que provocara na companheira de banco.
O currículo, é claro, estava em suas mãos, na pasta transparente e ele observou, que alivio, ele não é nenhum psicopata que a perseguira por dias como tinha pensado meio segundo atrás. Mas ele ainda não tinha dito o telefone, mas já tinha o seu, com certeza ele observou no currículo isso também, viajou ela.
Trinta minutos se passaram... nem mais, nem menos, e eles pareciam já ter falado de tudo, já sabia de toda sua vida e até escreveria um livro sobre a vida dela, ele adorava escrever e, ela, daria uma linda poesia.
Ela faria uma música sobre esse dia agradável, era musicista e adorava imaginar e criar trilhas sonoras para momentos especiais, ele, daria uma boa música.
Era o amor da sua vida, ele tinha certeza, nunca tinha se sentido tão a vontade com alguém, nunca tinha se permitido tanto, em tão pouco tempo.
Era um sonhador, e seria um adorável companheiro, e ela nunca tinha se sentido tão curiosa em relação a alguém...em relação a um homem, especificou.
Hora de ir, a hora mais esperada por ele, o que aconteceria?
Hora de ir? Pensou ela, mas estava tão agradável, provavelmente ele enjoou de mim, se divertiu ela.
Levantaram-se...olharam-se e despediram-se com dois beijinhos educados, um em cada lado do rosto. Um na verdade quase na boca. Ele riu por dentro, quanta bobagem, não era mais quinta série.
Que bonitinho, pensou ela, sentia-se na quinta série.
E então? Disse ela.
O que responder? Pensa rápido ele. Então, até o próximo esbarrão.
Esbarrão? Pensou. Me liga! Disse ela.
Tudo bem, responde ele!
Ela vai.
Ele fica.
Os dois se veriam no dia seguinte e no seguinte, e no seguinte mais uma vez.
Ela sempre alegre e chamativa.
Ele sempre surpreendente e tímido.
Várias conversas alegres e cachorros quentes eles dividiriam.
Livros, músicas e poesias seriam declamados ao pé do ouvido sem malicia alguma.
Muitos beijos de quinta série e despedidas semelhantes teriam.
Tem, continuam tendo. Continuam amando ter.
Ele chega em casa todo dia, beija a esposa, o filho... e sonha com ela.
Ela chega todo dia em casa, beija a namorada... e espera por amanhã ansiosa.
Todos os dias.
Todos os meses.
Ela o liberta dos medos e responsabilidades.
Ele a faz sentir-se mulher e segura.
Eles se amam. Eles se querem, eles se têm.
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Pós Scripitium: Hoje um texto de autoria de Dinho no post (espero que gostem)...
Estamos adorando os comentários, críticos, construtivos e muito inteligentes...Estamos até anotando frases que vocês deixam (Rose, Gustavo, Rê...) e discutindo a opinião de vocês (Tia Diva, Bri, Joanna, Louis, Karol...).
Vocês já viram que no lado direito do blog tem umas sugestões legais? Toda semana nós colocamos um filme, um livro e uma música que curtimos pra vocês conferirem...Alguma sugestão? Ah... atualizaremos toda sexta blz?
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Opinem sobre: No próximo post filósofaremos (adoramos inventar palavras) sobre o filme "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", o que queremos saber de vocês é : Tem alguma experiência ou pessoa que vocês apagariam de sua mente? Algo que você esqueceria totalmente...Porque? Ajudem-nos a construir o próximo post...Obrigado, a sua opinião é muito importante para nós!!! rsrsrsrs! Bjos e abraços!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Vem Cá Tu Me Conhece?

AVISO: POST GRANDE E POLÊMICO!!!




É incrível como algumas pessoas se olham no espelho e vêem escrito na testa: PSICÓLOGO (do grego psique: "alma",logos: “palavra", “razão", “estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada).
Essas pessoas geralmente saem por aí te analisando, e julgando saber quem você é "de verdade"! Existem cada vez mais desses exemplares filosóficos por aí...Pessoas que não querem te ver “superficialmente” (entre aspas mesmo) e te fazem de objeto de estudo e te analisam e te "decifram” (mais entre aspas do que nunca)! Na maioria das vezes o que vemos são análises totalmente sem-noção e que não condizem com o que você sabe de você mesmo...Essas pessoas estão em todo lugar: são nossos colegas, conhecidos, ex-namorados e até parentes próximos, eles costumam tirar um dia ou noite da preciosa vida intelectual deles para te "decifrar" por considerar você uma pessoa complexíssima e diferente, novamente, sempre temos conclusões deprimentes e que chegam a parecer piada!
Esses exemplares genéricos de Freud assumem uma postura de estudiosos da alma humana, lêem um, ou dois livros de Augusto Cury e ganham um diploma de PHD em Psicologia pela UAP (Universidade Amadora de Psicólogos), o melhor é que não precisa fazer vestibular e muito menos pagar para ingressar na facul. Mas agora falando sério (não que não estivéssemos, n descartem o que leram antes por favor! haha), estamos cansados, sinceramente cansados das conclusões psicológicas desses novos Freuds; é um tal de deixe-se ver feliz pra cá, um sugador e desvendador de personalidades aqui, outro liberte-se dos seus medos acolá...E mais: Você é assim... de novo você fez isso... a sua ação gerou essa reação minha... Gosto deles porque eles são inteligentes, porque são transparentes, porque tem uma luz (eu não tenho uma luz? Que horror)!
É uma necessidade de ser inteligente,diferente ou de parecer como tal! Necessidade de serem filosóficos, tudo acaba soando forçado e até técnico demais...É como ler repetidamente aquele velho ditado animador de depressivos: “Sinta-se o espermatozóide vencedor”, aff!
Nessa necessidade de ser inteligente, parecer diferente, eles acabam parecendo limitados e bem iguais aos outros “mortais incapazes” (ironia, vem cá todos não somos capazes? Eles são?)...Nas nossas testas parece estar estampado a palavra louco(a)...incapaz...burro, mas na verdade eles não dizem isso abertamente, dão a entender de algum modo sem dizer de fato que você é anormal, o que nos parece meio diabólico (não encontramos outra expressão) é que depois disso não conseguimos provas pra afirmar que eles nos rebaixaram, mas eles fizeram isso entende?!
Enfim, o que nós queremos dizer com tudo isso é: Vão cuidar das suas próprias crises existenciais e deixem a nossa para quem realmente nos conhece e sabe nos ler, eles cuidam tanto da crise dos outros, mas esquecem dos próprios problemas psicológicos, quem disse a eles que gostamos do modo como eles agem? Que achamos o modo mais correto e ético? Alguém por acaso nos perguntou se eles estão tomando as decisões corretas pro futuro? Se estão “pegando” as pessoas certas? Nos perguntaram por acaso se estão escolhendo e tratando corretamente as amizades? Eles pediram a nossa opinião sobre caráter, bons costumes, religião? Achamos que não! Aliás, achar não é conosco, temos certeza que não...Mas quer saber a resposta? NÃO...Não gostamos do modo como eles agem ou tratam e conduzem a vida própria e alheia...Não gostamos do rumo de suas amizades eternas de duas semanas ou da maneira intensa de demonstrar o amor que eles nunca sentiram antes em toda a vida até que chegue o próximo “amor eterno” (embora a demonstração pra nós tenha que vir de ações e não intenções e, na maioria dos casos isso não acontece), detestamos a análise hipócrita e Augusto Curysta que eles fazem das nossas ações e reações, detestamos a falsa santidade e perfeição, o modo de não odiar, a maneira de não sentir inveja ou ciúmes (talvez isso seja uma maneira de se estar no topo do pedestal), detestamos tudo isso e muito mais!
Temos medos e defeitos sim, sentimos ódio e amor sim, somos “burros” (entre aspissimas) porque nenhum ser humanos sabe tudo e não dar pra saber mesmo, nos amamos muito alguns dias, mas, nos permitimos odiar muito também...Tudo isso porque somos de carne e osso, como diz na novela “A alegria do pecado às vezes toma conta de nós e é ÓTIMO não ser divino”, pode parecer rebeldia ou até coisa de emo (nada contra os emos), mas é indignação, cansaço e um pouco de desabafo, é legal olhar pro espelho de vez em quando e ver na testa: DEFEITO, MEDO, FALHA, PRESUNÇÃO, HIPÓCRITA, como é ótimo ver: LINDO, PERFEITO, DEUS, DELÍCIA, VERDADE...Mas esqueçam o PSICOLÓGO por favor!!!!


Pós Scriptium: caso não olhe no espelho (difícil viu?) antes de sair de casa errem a nossa testa e não nos vejam como débil-mental, sabemos o que podemos como somos...É como diria a maior psicóloga que já existiu : "A VIDA É MINHA, O POBREMA É MEU" (by Solange – ex-bbb, sou fã dessa sábia).

{DES}CONTROLE EMOCIONAL

{DES}CONTROLE-SE!