Aviso: Texto com direitos autorais =p, e no fim..interatividade!
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Ele...Ela...
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Um dia ele saiu mais cedo de casa e não conseguiu o que esperava: chegar mais cedo a seu destino.
Do outro lado da cidade ela saia mais tarde e conseguiu não chegar atrasada em seu encontro.
Os dois se encontraram de repente, assim, por acaso, na esquina em que ele não costumava passar, mas desceu por ter pegado o ônibus errado.
Ela o viu e já se encantou, ele estava comprando cachorro quente na barraca do barbudo que ela detestava.
Ele percebeu o olhar e falou com ela, coisa que não faria em um dia normal, pois não era muito de falar com estranhos e principalmente estranhas, mulheres às vezes metem medo.
Ela se encantou com seu jeito tímido, o que era esperado pois adorava homens frágeis que a faziam sentir-se por cima.
Os dois resolveram conversar, faltaram aos compromissos, ele nunca faltara a nenhum antes de conhecê-la.
Ela adorou a possibilidade de não chegar a tempo para mais uma consulta com o terapeuta mala que a fazia sentir-se mais aliviada e livre de suas dores, medos e anseios.
Durante um tempo falaram sobre banalidades, afinal, dois estranhos numa praça não tem muito que conversar, ele pensou.
Queria perguntar o seu nome, idade e telefone, mas ele correria, homens são assim, afirmou ela em pensamento.
Beto, disse ele como que por impulso, meu nome é Beto e tenho 25 anos.
Ela não disse nada e apenas sorriu, odiava o nome Beto e ele era dois anos mais novo, detestava homens mais novos.
O seu...deixa que eu adivinho, é Clara e parece ter 27 anos, disse ele orgulhoso da expressão de susto que provocara na companheira de banco.
O currículo, é claro, estava em suas mãos, na pasta transparente e ele observou, que alivio, ele não é nenhum psicopata que a perseguira por dias como tinha pensado meio segundo atrás. Mas ele ainda não tinha dito o telefone, mas já tinha o seu, com certeza ele observou no currículo isso também, viajou ela.
Trinta minutos se passaram... nem mais, nem menos, e eles pareciam já ter falado de tudo, já sabia de toda sua vida e até escreveria um livro sobre a vida dela, ele adorava escrever e, ela, daria uma linda poesia.
Ela faria uma música sobre esse dia agradável, era musicista e adorava imaginar e criar trilhas sonoras para momentos especiais, ele, daria uma boa música.
Era o amor da sua vida, ele tinha certeza, nunca tinha se sentido tão a vontade com alguém, nunca tinha se permitido tanto, em tão pouco tempo.
Era um sonhador, e seria um adorável companheiro, e ela nunca tinha se sentido tão curiosa em relação a alguém...em relação a um homem, especificou.
Hora de ir, a hora mais esperada por ele, o que aconteceria?
Hora de ir? Pensou ela, mas estava tão agradável, provavelmente ele enjoou de mim, se divertiu ela.
Levantaram-se...olharam-se e despediram-se com dois beijinhos educados, um em cada lado do rosto. Um na verdade quase na boca. Ele riu por dentro, quanta bobagem, não era mais quinta série.
Que bonitinho, pensou ela, sentia-se na quinta série.
E então? Disse ela.
O que responder? Pensa rápido ele. Então, até o próximo esbarrão.
Esbarrão? Pensou. Me liga! Disse ela.
Tudo bem, responde ele!
Ela vai.
Ele fica.
Os dois se veriam no dia seguinte e no seguinte, e no seguinte mais uma vez.
Ela sempre alegre e chamativa.
Ele sempre surpreendente e tímido.
Várias conversas alegres e cachorros quentes eles dividiriam.
Livros, músicas e poesias seriam declamados ao pé do ouvido sem malicia alguma.
Muitos beijos de quinta série e despedidas semelhantes teriam.
Tem, continuam tendo. Continuam amando ter.
Ele chega em casa todo dia, beija a esposa, o filho... e sonha com ela.
Ela chega todo dia em casa, beija a namorada... e espera por amanhã ansiosa.
Todos os dias.
Todos os meses.
Ela o liberta dos medos e responsabilidades.
Ele a faz sentir-se mulher e segura.
Eles se amam. Eles se querem, eles se têm.
Do outro lado da cidade ela saia mais tarde e conseguiu não chegar atrasada em seu encontro.
Os dois se encontraram de repente, assim, por acaso, na esquina em que ele não costumava passar, mas desceu por ter pegado o ônibus errado.
Ela o viu e já se encantou, ele estava comprando cachorro quente na barraca do barbudo que ela detestava.
Ele percebeu o olhar e falou com ela, coisa que não faria em um dia normal, pois não era muito de falar com estranhos e principalmente estranhas, mulheres às vezes metem medo.
Ela se encantou com seu jeito tímido, o que era esperado pois adorava homens frágeis que a faziam sentir-se por cima.
Os dois resolveram conversar, faltaram aos compromissos, ele nunca faltara a nenhum antes de conhecê-la.
Ela adorou a possibilidade de não chegar a tempo para mais uma consulta com o terapeuta mala que a fazia sentir-se mais aliviada e livre de suas dores, medos e anseios.
Durante um tempo falaram sobre banalidades, afinal, dois estranhos numa praça não tem muito que conversar, ele pensou.
Queria perguntar o seu nome, idade e telefone, mas ele correria, homens são assim, afirmou ela em pensamento.
Beto, disse ele como que por impulso, meu nome é Beto e tenho 25 anos.
Ela não disse nada e apenas sorriu, odiava o nome Beto e ele era dois anos mais novo, detestava homens mais novos.
O seu...deixa que eu adivinho, é Clara e parece ter 27 anos, disse ele orgulhoso da expressão de susto que provocara na companheira de banco.
O currículo, é claro, estava em suas mãos, na pasta transparente e ele observou, que alivio, ele não é nenhum psicopata que a perseguira por dias como tinha pensado meio segundo atrás. Mas ele ainda não tinha dito o telefone, mas já tinha o seu, com certeza ele observou no currículo isso também, viajou ela.
Trinta minutos se passaram... nem mais, nem menos, e eles pareciam já ter falado de tudo, já sabia de toda sua vida e até escreveria um livro sobre a vida dela, ele adorava escrever e, ela, daria uma linda poesia.
Ela faria uma música sobre esse dia agradável, era musicista e adorava imaginar e criar trilhas sonoras para momentos especiais, ele, daria uma boa música.
Era o amor da sua vida, ele tinha certeza, nunca tinha se sentido tão a vontade com alguém, nunca tinha se permitido tanto, em tão pouco tempo.
Era um sonhador, e seria um adorável companheiro, e ela nunca tinha se sentido tão curiosa em relação a alguém...em relação a um homem, especificou.
Hora de ir, a hora mais esperada por ele, o que aconteceria?
Hora de ir? Pensou ela, mas estava tão agradável, provavelmente ele enjoou de mim, se divertiu ela.
Levantaram-se...olharam-se e despediram-se com dois beijinhos educados, um em cada lado do rosto. Um na verdade quase na boca. Ele riu por dentro, quanta bobagem, não era mais quinta série.
Que bonitinho, pensou ela, sentia-se na quinta série.
E então? Disse ela.
O que responder? Pensa rápido ele. Então, até o próximo esbarrão.
Esbarrão? Pensou. Me liga! Disse ela.
Tudo bem, responde ele!
Ela vai.
Ele fica.
Os dois se veriam no dia seguinte e no seguinte, e no seguinte mais uma vez.
Ela sempre alegre e chamativa.
Ele sempre surpreendente e tímido.
Várias conversas alegres e cachorros quentes eles dividiriam.
Livros, músicas e poesias seriam declamados ao pé do ouvido sem malicia alguma.
Muitos beijos de quinta série e despedidas semelhantes teriam.
Tem, continuam tendo. Continuam amando ter.
Ele chega em casa todo dia, beija a esposa, o filho... e sonha com ela.
Ela chega todo dia em casa, beija a namorada... e espera por amanhã ansiosa.
Todos os dias.
Todos os meses.
Ela o liberta dos medos e responsabilidades.
Ele a faz sentir-se mulher e segura.
Eles se amam. Eles se querem, eles se têm.
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Pós Scripitium: Hoje um texto de autoria de Dinho no post (espero que gostem)...
Estamos adorando os comentários, críticos, construtivos e muito inteligentes...Estamos até anotando frases que vocês deixam (Rose, Gustavo, Rê...) e discutindo a opinião de vocês (Tia Diva, Bri, Joanna, Louis, Karol...).
Vocês já viram que no lado direito do blog tem umas sugestões legais? Toda semana nós colocamos um filme, um livro e uma música que curtimos pra vocês conferirem...Alguma sugestão? Ah... atualizaremos toda sexta blz?
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Opinem sobre: No próximo post filósofaremos (adoramos inventar palavras) sobre o filme "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", o que queremos saber de vocês é : Tem alguma experiência ou pessoa que vocês apagariam de sua mente? Algo que você esqueceria totalmente...Porque? Ajudem-nos a construir o próximo post...Obrigado, a sua opinião é muito importante para nós!!! rsrsrsrs! Bjos e abraços!!!